De origem congênita, ou seja, adquirida antes do nascimento, a craniossinostose é caracterizada pelo fechamento precoce dos ossos do crânio do bebê, que resulta em deformidades no formato da cabeça. A caixa craniana é formada por placas ósseas e, entre elas, há linhas de sutura, com a função de possibilitar o crescimento cerebral em sua fase de desenvolvimento. Quando há uma junção prematura dos ossos, o cérebro não consegue se expandir e aí surgem as alterações no formato. Além da questão estética, há aumento na pressão intracraniana, capaz de ocasionar sequelas graves.
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A craniossinostose tem incidência de 1 a cada 2000-3000 nascimentos e é classificada em duas categorias: sindrômicas e não-sindrômicas. Enquanto as primeiras estão relacionadas a síndromes, como as caracterizadas por comprometimento do coração, dos rins, dos ossos ou dos músculos, as segundas se restringem à malformação craniana.
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