A epilepsia infantil é uma doença grave e que deve ser tratada com muita atenção. Porém, não é qualquer crise que é considerada epilepsia. As convulsões febris, por exemplo, não entram dentro do que se chama epilepsias.
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Uma criança pode ter epilepsia quando:
1- Apresenta duas ou mais crises convulsivas sem desencadeantes claros (como a febre, por exemplo).
2- A criança perde a consciência momentaneamente e várias vezes ao dia (ausências breves).
3- Apresenta duas ou mais crises com contrações musculares ritmadas por alguns minutos.
4- Apresenta sudorese excessiva, com movimentos anormais (não usuais) e alterações orais.
Nestes casos, é aconselhado procurar um Neuropediatra para investigar tais episódios.
São muitos os fatores que podem provocar uma crise epiléptica nas crianças: problemas de desenvolvimento cerebral durante a gravidez; falta de oxigênio durante ou depois do parto; traumatismos; tumores cerebrais, convulsão febril muito prolongada, etc.
A epilepsia tem tratamento e os novos remédios melhoram a qualidade de vida das crianças e da família.
A maioria das crianças com epilepsia podem controlar as crises com medicação antiepiléptica. Porém, há casos de crises resistentes aos tratamentos medicamentosos. Esses, devem ser encaminhados para avaliação cirúrgica.
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