Em época de férias, o programa preferido entre pais e filhos e, até mesmo excursões escolares, é ir ao cinema. Mas um Alerta para Risco de Convulsões vem chamando a atenção de muitas famílias e preocupando os pais de crianças que apresentam epilepsia.
Uma das animações mais aguardadas da Disney estreia no Brasil dia 28 de junho de 2018, em meio a muitas polêmicas. Lançado em 15 de junho de 2018 nos Estados Unidos, “Os Incríveis 2” vem enfrentando diversas críticas por conter cenas onde luzes e flashes são muito fortes e repetitivos.
Alerta para Risco de Convulsões
Como Isso Pode Afetar os Espectadores?
As cenas onde flashes e luzes são fortemente disparados contra os olhos das pessoas que assiste a atração, podem causar algum tipo de mal-estar e dores de cabeça, além do risco de convulsões nos telespectadores propensos a crises, como crianças e pessoas com epilepsia.
Ao receber algumas críticas de espectadores que se incomodaram com tais cenas, a Disney decidiu exibir um aviso revelando que o filme contém cenas que podem ser perigosas para pessoas com epilepsia, porém ainda não se sabe se o mesmo aviso será divulgado nos cinemas brasileiros.
O que é Epilepsia Infantil e Fotossensibilidade?
A epilepsia infantil é uma doença crônica que predispõe a uma série de crises epilépticas, que afetam diretamente a qualidade de vida desses pacientes.
A doença neurológica se manifesta por meio de uma atividade anômala dos neurônios cerebrais da criança, resultando em uma perda de consciência súbita e movimentos involuntários.
Ter fotossensibilidade, por sua vez, significa que a criança é sensível ou suscetível às luzes de flashes ou cintilantes em uma determinada frequência, levando a uma crise epiléptica.
Alerta para Risco de Convulsões – Fatores Desencadeantes
- Mudanças súbitas da intensidade de luminosidade;
- Luzes piscando constantemente;
- Privação do sono;
- Ansiedade, estresse e outros quadros emocionais;
- Febre.
Alerta para Risco de Convulsões – Outros Casos no Mundo
A história entre a Epilepsia e fotossensibilidade nos cinemas não é nova. Em 2011 se tem relatos de um episódio envolvendo um dos filmes da saga crepúsculo. “Amanhecer parte I” que causou mal-estar em alguns espectadores, levando um deles à perda súbita dos sentidos e obrigando a produtora Summit a emitir um alerta nas bilheterias mundiais para evitar novos casos.
Engana-se quem acha que isso pode acontecer apenas dentro dos cinemas. Em 16 de dezembro de 1997 no Japão, mais de 600 crianças tiveram que ser atendidas em hospitais após assistirem um episódio da animação Pokémon denominado de “Electric Soldier Porygon”. 375 meninas e 310 meninos tiveram sintomas como convulsões e náuseas decorrentes de uma cena que continha uma grande exposição a luzes brilhantes que piscavam freneticamente.
Se seu filho sofre de epilepsia ou é fotossensível, é recomendado que não o leve para assistir filmes com grande quantidade de flashes e luzes piscando, para preservar sua saúde. Caso seu filho tenha um crise ao assistir filmes sem um diagnóstico de epilepsia, é fundamental que os primeiros socorros sejam feitos o mais rápido possível por pessoas especializadas como bombeiros e socorristas e logo em seguida passar em consulta com um neuropediatra para investigação do problema.
Fontes: