Convulsões Noturnas em Bebês e em Crianças – Mais um dia corrido pela frente: acordar pensando nas reuniões e nos projetos que precisa entregar, nos relatórios que ainda precisa finalizar, na casa para arrumar e nas refeições do dia que precisa preparar… Porém, quando chega ao quarto de seu filho, encontra os bichinhos de pelúcia – que estavam em cima da cama com ele – espalhados ao redor do móvel e uma criança toda molhada.

Você respira fundo, afinal, já têm o diagnóstico e sabe o que precisam fazer para lidar com um quadro de Convulsão Noturna. Mas o que você pode não ter conhecimento de que, segundo um artigo do Journal of Neurology, Neurosurgery & Psychiatry, este tipo de condição médica provavelmente acontece quando alguém tem uma margem acima de 90% das convulsões enquanto dorme. E que de 7,5% a 45% das pessoas que tem Epilepsia apresentam estas crises durante a noite de sono.

Continue acompanhando este artigo para saber mais sobre as formas de identificar as Convulsões Noturnas em Bebês e em Crianças e o que pode ser feito em casos como esses.

Convulsões Noturnas em Bebês e em Crianças

Convulsão x Epilepsia

Antes de tudo, é importante entender o conceito de Convulsão e de Epilepsia: o primeiro nome é dado quando a pessoa tem uma crise convulsiva durante toda a vida. Mas, quando ela apresenta mais do que esta margem de convulsões, é sinal de Epilepsia, mas o quadro só pode ser confirmado após o diagnóstico médico.

Dito isso, especialistas acreditam que as Convulsões Noturnas (de crises parciais – apenas em um membro; e generalizadas – quando atingem o corpo todo) aconteçam devido a alterações na atividade elétrica cerebral durante os Estágios 1 e 2 do sono e da vigília, que são os momentos mais leves da noite, ou seja, enquanto o paciente está dormindo ou sonolento.

E além de perturbarem o descanso, elas impactam na concentração, no desempenho escolar e ainda acabam aumentando as chances de mortes súbitas. Assim como, também podem estar associadas a alguns tipos de Epilepsia, como:

  • Convulsões de início frontal;
  • Convulsões Tônico-Clônicas ao acordar;
  • Epilepsia Focal Benigna da Infância;
  • Epilepsia Mioclônica Juvenil;
  • Estado Elétrico Epiléptico do Sono;
  • Síndrome de Landau-Kleffner.

Diagnóstico dos Quadros Infantis

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Apesar de as Convulsões e da Epilepsia serem mais comuns em bebês e nas crianças, do que em outras faixas etárias, o diagnóstico das Convulsões Noturnas é mais difícil de ser feito, por causa do momento em que ocorre. Sem contar que, após o episódio, os pequenos acabam dormindo e, consequentemente, se esquecendo de que ela aconteceu.

Outro fator que não facilita é que estas crises podem ser confundidas com a Mioclonia Benigna do Sono Neonatal – quando ocorrem espasmos involuntários parecidos com as convulsões e com alguns tipos de Distúrbios do Sono: Ranger de Dentes; Síndrome da Perna Inquieta e Sonambulismo.

Sintomas e Indícios de Convulsões em Bebês e em Crianças

Ao acordar, os pequenos podem apresentar sinais de que algo aconteceu durante a noite de sono e que merecem a atenção dos adultos, como:

  • Cefaleia;
  • Dor na língua, caso tenha mordido durante a crise;
  • Fadiga;
  • Fraqueza;
  • Lesão nos ossos ou nas articulações;
  • Suor excessivo (consequentemente, acabam molhando a cama);
  • Tensão muscular;
  • Tontura.

Por isso, é importante procurar o Neuropediatra do seu filho ao observar qualquer tipo de indícios diferente do esperado para a idade dele. Além disso, somente um especialista poderá solicitar os exames de imagens necessários e prescrever o tratamento mais adequado para controlar o caso do seu pequeno.

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