As crianças podem apresentar comportamentos agressivos devido à imaturidade de lidar com determinados sentimentos. Isso é normal, até certo ponto. Mas como identificar até que ponto a agressividade na infância é normal?

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Agressividade na Infância

As crianças são totalmente emocionais e pouco racionais. Por não saberem lidar com alguns sentimentos, podem expressá-los por meio de atos agressivos. 

Origem da Agressividade na Infância

Os comportamentos agressivos das crianças geralmente são decorrentes dos sentimentos de fragilidade e insegurança. Esses sentimentos podem ser culminados por mudanças repentinas na vida da criança, como o nascimento de um novo bebê na família, separação dos pais, a perda de algum ente querido, entre  outras situações capazes de provocar mudanças no comportamento da criança.

A agressividade, na maioria das vezes, não é um traço permanente de personalidade da criança. Certamente, esta característica é influenciada por fatores como rotina familiar, meios de comunicação, amizades, entre outros.

O primeiro passo dos pais para identificar a origem do comportamento agressivo é observação e o diálogo com a criança. Algumas vezes, essa mudança da maneira de agir deve-se a alguma situação conflitante que a criança está vivenciando em casa ou na escola, que leve-o agredir a ele próprio e a outras pessoas.

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Alguns exemplos dessas situações conflitantes vivenciadas pelas crianças são: atitudes abusivas ou humilhantes por parte dos adultos, pais que não sabem dizer “não” quando necessário – hábito que torna a criança possessiva – e excesso de cobranças.

Agressividade na Infância: Qual o Momento de Entrar em Ação?

A partir do momento que as atitudes agressivas da criança tornam-se constantes, é o momento dos pais se preocuparem. Algumas vezes, as crianças apresentam uma agressividade não apenas transitória, mas permanente, ou seja, parecem estar sempre provocando situações de briga. E neste momento, os pais devem entrar em ação.

Como Lidar com a Agressividade na Infância

Diante dessas situações, a criança precisa de apoio, e não de punição. A recomendação dos pais e educadores é oferecer a assistência necessária aos pequenos através de muita observação e diálogo, seguindo as orientações de conduta de um especialista, para cessar esse ciclo de violência.

Neste processo, a relação de cumplicidade entre família e escola é fundamental. É interessante que os pais conheçam o comportamento do filho longe de casa, e que os educadores sejam notificados dos problemas observados.

O amor e o afeto sempre são o melhor caminho para solucionar os problemas com os filhos. Através de muito diálogo e muita compreensão, logo seu filho terá deixado os comportamentos agressivos e hostis para trás.

Fonte: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2538723/

Artigo publicado em: 17/01/2018.

Artigo atualizado em: 19/09/2018.

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