Caracterizados por dificuldades e comprometimento da capacidade da linguagem, podendo afetar uma ou mais áreas da comunicação, os Distúrbios de Linguagem podem ser gerenciados por meio de um acompanhamento individualizado e, de preferência, envolvendo uma equipe multiprofissional.

Logo, são caracterizados por uma dificuldade no uso e na compreensão da linguagem falada ou oral, por causa de déficits na compreensão e/ou produção em um dos cinco domínios da linguagem, que englobam fonologia, morfologia, sintaxe, semântica e pragmática. Continue a leitura para conhecer os Principais Distúrbios de Linguagem.

Principais Distúrbios de Linguagem

Normalmente, os distúrbios de linguagem começam na primeira infância e podem permanecer na idade adulta.

Essas dificuldades podem afetar a sociabilidade das crianças, e são categorizadas em três tipos de distúrbios de linguagem:

  • Expressiva: as crianças apresentam dificuldade para transmitir a mensagem com palavras, especialmente para juntar palavras em uma sentença que faça sentido;
  • Receptiva: há dificuldade para entender o que as pessoas dizem, por isso, as crianças tendem a dar respostas desconexas;
  • Questões mistas de linguagem receptiva-expressiva: sentem dificuldade para usar e entender a linguagem.

Formas de Identificação

Primeiramente, é válido explicar que as características e os comportamentos variam de acordo com o tipo de distúrbio de linguagem identificado, o(s) domínio(s) afetado(s), o estágio de desenvolvimento linguístico e a idade da criança.

Sendo assim, quando se trata de um distúrbio de linguagem expressiva, normalmente é possível observar atraso na fala e uso de poucas palavras quando começam a se expressar. Com o passar do tempo, tendem a usar palavras vagas ou de forma incorreta.

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Enquanto isso, em relação ao distúrbio de linguagem receptiva, os sinais aparecem mais tarde e costumam incluir falta de respostas ou fazê-las fugindo do assunto. E a tendência é de que, posteriormente, passem a interpretar o que lhes é dito de modo errado.

Por outro lado, quando há o diagnóstico de ambos os distúrbios, é comum observar a falta de interação por parte dos pequenos, por isso, acabam evitando a socialização de um modo geral, independentemente da faixa etária em que se encontrem.

Além disso, normalmente podem ser identificadas dificuldades em aprender a ler e escrever (alfabetização); e de comunicação social, que inclui processamento de linguagem, interação social e cognição social e pragmática.

Diagnóstico e Tratamento

O diagnóstico, que pode ser feito pelo Neuropediatra, começa a ser providenciado por exclusão de problemas auditivos que igualmente tendem a impactar a linguagem.

Em seguida, há o encaminhamento a um fonoaudiólogo para que uma avaliação seja feita e, se necessário, instituído um tratamento de reabilitação.

Mas é importante explicar que ao serem feitos precocemente, o gerenciamento do distúrbio pode proporcionar uma melhor qualidade de vida em diversos setores da vida dos pequenos, porque com o diagnóstico, a escola pode ser informada e providenciar alternativas para facilitar o aprendizado e desempenho deles, por exemplo.

Sem contar que outras dúvidas sobre cuidados, dicas e orientações podem ser sanadas pelo Neuropediatra da sua confiança, que tenha sido indicado ou que seja uma referência no assunto.

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