Tumor Cerebral na Infância. Você sabia que o tumor cerebral é o segundo tipo de câncer mais comum entre as crianças e os adolescentes, só perdendo para a leucemia? Ele afeta a área posterior do Sistema Nervoso Central (SNC) e manifesta-se, principalmente, na região conhecida como fossa posterior, onde estão o tronco cerebral e o cerebelo.
Porém, a sua manifestação depende muito do local atingido e do seu tamanho. Continue acompanhando este artigo e saiba mais sobre o Tumor Cerebral na Infância, os seus sintomas, as possíveis causas, formas de tratamento e o que deve ser feito em casos como esses.
Possíveis Causas do Tumor Cerebral na Infância
O tumor cerebral ocorre quando um grupo (massa) anormal de células cresce no cérebro. A causa dos casos primários costuma ser desconhecida. Porém, em algumas situações, os tumores estão associados a outras síndromes ou acontecem devido à tendência genética.
Tumor Cerebral na Infância e Seus Sintomas
Os sintomas do tumor cerebral na infância podem ser sutis, piorar gradualmente ou podem ocorrer rapidamente. E como a área do cérebro tem um espaço limitado para comportar somente as estruturas nervosas, quando há qualquer massa capaz de aumentar o volume do local ou de empurrar outras partes do cérebro, por exemplo, ela pode acabar provocando sintomas mais intensos, como, por exemplo:
- Hidrocefalia;
- Desequilíbrio e tonturas;
- Alterações da visão;
- Perda de força.
Devido ao fato de os sinais do tumor cerebral na infância dependerem, exclusivamente, da sua localização e do seu tamanho, os sintomas podem variar de acordo com cada caso. Por exemplo, os pequenos que estão na fase de desenvolvimento da linguagem e da comunicação, costumam não ser muito claros ao se queixarem de que há algo de errado (dificuldade para falar).
Mas, fora isso, existem outras características deste tipo de condição que podem ser percebidos pelos pais ou pelos responsáveis pela criança, tais como:
- Dor de cabeça;
- Torcicolos;
- Perda de memória;
- Problemas para raciocinar;
- Sono aumentado;
- Inclinação da cabeça;
- Falta de apetite, geralmente, causada por dificuldade para engolir;
- Rouquidão;
- Perda auditiva com ou sem tontura;
- Incapacidade de se concentrar;
- Alterações na personalidade e no comportamento;
- Dor ao se movimentar;
- Ronco;
- Vômito frequente e inexplicável;
- Mudanças no modo de brincar e de segurar objetos;
- Alterações na forma de andar ou de engatinhar;
- Perda gradual do movimento ou sensação em um braço ou na perna;
- Entre outros.
É importante deixar claro que as dores de cabeça são o sintoma mais comum, porém, não significam um caso de tumor cerebral. Além do diagnóstico confirmando o quadro (com o auxílio de exames de: tomografia computadorizada da cabeça, ressonância magnética do cérebro e líquido cefalorraquidiano – LCR, por exemplo), elas precisam apresentar algumas características:
- Piorar ao acordar pela manhã e desaparecer em poucas horas;
- Ocorrer durante o sono e com pelo menos algum outro sintoma, como vômito ou confusão mental, por exemplo;
- Piorar com tosse ou com exercícios, ou devido a uma mudança na posição do corpo.
Formas de Tratar o Tumor Cerebral na Infância
O tratamento do tumor cerebral infantil depende do tamanho, do tipo e do estado de saúde geral da criança em questão. Mas, no fim, o intuito é o mesmo: poder curar, aliviar os sintomas e melhorar a função do cérebro ou proporcionar um conforto ao pequeno.
Para isso, o médico analisa o quadro da criança e depois opta por:
- Medicamentos (para: dor; reduzir o inchaço ou a pressão cerebral; prevenir as convulsões);
- Cirurgia (remover ou ajudar a diminuir a pressão e aliviar os sintomas);
- Quimioterapia e radioterapia (reduzir o tamanho ou evitar que ele cresça, e prolongar os anos de vida do pequeno).
Além disso, o médico também pode indicar medidas de conforto e de segurança, fisioterapia, terapia ocupacional e outros métodos semelhantes que auxiliem na melhora da qualidade de vida do paciente.
E como não existem formas de prevenir o tumor cerebral infantil, é importante ficar atento aos comportamentos inexplicáveis dos pequenos e estar com as consultas médicas, como ao neuropediatra, por exemplo, em dia. E lembre-se, na dúvida, procure o especialista, afinal, somente ele poderá dar um diagnóstico assertivo e completo da situação de seu filho(a).
Referência: U.S. National Library of Medicine
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